ITÁLIA

O governo planeia fechar todas as escolas e universidades até meados de março para lidar com a epidemia de coronavírus. Uma decisão final sobre esse assunto deve ser tomada ainda hoje. 

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No país europeu mais afetado pela epidemia, 11 municípios do norte do país já estão em quarentena.

FRANÇA

"Os exércitos estão prontos para intervir, se necessário", para apoiar os serviços estatais diante da epidemia de COVID-19, disse a ministra Florence Parly.

Os hospitais militares "estão prontos para receber pacientes" e "já os recebem", garantiu nesta quarta-feira.

ALEMANHA

"O próximo passo", se a epidemia piorar, será "concentrar a capacidade em pacientes gravemente doentes", incluindo adiar operações não emergenciais, afirmou o ministro da Saúde, Jens Spahn, na terça-feira. "Mas ainda não chegamos a nível", insistiu.

Quarentenas para cidades ou regiões inteiras serão decididas como "último recurso", afirmou o ministro do Interior, Horst Seehofer.

REINO UNIDO

O país poderá fechar escolas, incentivar o trabalho de casa e "reduzir o número de grandes eventos" para retardar a epidemia.

Se a situação piorar, a polícia deverá "concentrar-se em crimes graves e na manutenção da ordem pública" e os hospitais terão que adiar intervenções não emergenciais. O pessoal médico aposentado poderá ser convocado ao trabalho.

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POLÓNIA

O Parlamento adotou na madrugada de terça-feira uma série de meios legais excepcionais.

O governo poderia, no caso de epidemia, limitar certos direitos e liberdades civis, impor taxas excepcionais à administração pública, contornar o código de ordens públicas, intervir diretamente no mercado de medicamentos ou recorrer ao exército. O texto ainda não foi aprovado pelo Senado e pelo chefe de Estado.

ESTÓNIA

A polícia e os guardas de fronteira poderão ser mobilizados para impor medidas de quarentena, disse o ministro do Interior, Mart Helme.

GRÉCIA

Um decreto prevê a possibilidade de proibir temporariamente viagens de e para países com muitos casos de contaminação, além de requisitar camas em hotéis e clínicas privadas.

O texto também prevê o fechamento temporário de "espaços cobertos de reuniões públicas", como escolas, locais de culto, cinemas, teatros, ginásios e empresas.

PORTUGAL

O governo português estuda fechar espaços comuns, como cantinas e refeitórios de escolas, caso o surto se alastre no país.

NORUEGA

Quase todas as operações programadas em hospitais, não relacionadas ao coronavírus, poderiam ser adiadas, especialmente nas unidades de terapia intensiva que precisam de assistência respiratória.

HOLANDA

O ministro da Saúde recomenda um aumento no pessoal médico e a busca de locais alternativos fora dos hospitais para acomodar pacientes com teste positivo para coronavírus.