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Hospital encontra-se encerrado desde março devido à presença de bactéria legionela nas águas
27 de novembro de 2013 - 14h18
A Câmara das Caldas da Rainha adjudicou a uma empresa espanhola o diagnóstico das intervenções a realizar no Hospital Termal, encerrado desde março, para que a unidade possa reabrir sem perigo de contaminações bacteriológicas.
A auditoria adjudicada à empresa espanhola Frasa Engeñeros por 18 mil euros visa “fazer um levantamento das necessidades de intervenção ao nível das captações e da adução da água termal”, disse à Lusa o presidente da Câmara das Caldas da Rainha e presidente da comissão de acompanhamento do Hospital Termal, Fernando Tinta Ferreira.
O levantamento definirá “até ao final de janeiro” as medidas a aplicar para que o hospital “possa reabrir depois de reduzida a possibilidade de haver contaminação a nível bacteriológico”, adiantou.
O hospital, considerado um dos hospitais termais mais antigos do mundo, encontra-se encerrado desde 08 de março, devido à presença de uma bactéria (legionela) detetada nas águas.
O delegado regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, António Tavares, determinou que os tratamentos não pudessem ser retomados sem que fosse feita a requalificação estrutural de todo o sistema de aduções e canalizações que transportam a água termal entre as nascentes e o balneário termal.
A 15 de maio a câmara deu posse a uma “comissão de trabalho para o aconselhamento sobre o Hospital Termal”, que tem por missão estudar e apresentar soluções com vista à reabertura do hospital que o Ministério da Saúde pretende entregar à autarquia que por sua vez o poderá concessionar a privados.
Para além de custear a auditoria, a câmara admite “custear as intervenções com meios que vamos procurar encontrar em conjunto com a Liga dos Amigos do Hospital”.
Tinta Ferreira não avança, no entanto, prazos para a eventual reabertura do hospital.
Lusa
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