Segundo um comunicado da ‘startup’ (empresa emergente), o assistente médico digital - criado pelos médicos dos próprios hospitais e que está em fase final de implementação – “é um sistema de apoio à decisão clínica, adaptado à realidade de cada unidade do SNS”.
Segundo a empresa, o ‘chatbot’ (programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação com as pessoas) “melhora a decisão clínica em tempo real, aumentando a capacidade de resposta dos hospitais”, ao mesmo tempo que permite “prevenir o erro médico” e, assim, reforçar a segurança dos doentes.
“Podemos explicar estes sistemas como um ‘médico virtual’ capaz de comunicar e ajudar os médicos ‘reais’ que estão no serviço de urgência, na linha da frente, melhorando tempos de espera e diminuindo o erro médico”, explica o médico Tomás Pessoa e Costa, fundador da Dioscope, citado no comunicado.
Para já, 14 hospitais aderiram ao “médico virtual” – Hospital de São João; Hospital Egas Moniz; Hospital de São José; Hospital de Santa Marta; Hospital Curry Cabral; Hospital da Estefânia; Maternidade Alfredo da Costa; Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga; Centro Hospitalar Médio Tejo e Alto Douro; Centro Hospitalar Oeste; Hospital de Santo André; Hospital de Distrital de Pombal; Hospital de Alcobaça; e Centro Hospitalar de Leiria.
Mas a ‘startup’ prossegue as negociações com outras unidades do SNS, assumindo o objetivo de “levar esta solução a todos os médicos portugueses até ao final do ano de 2022”.
A Dioscope começou por criar, em 2018, uma plataforma para formação médica digital, mas, no ano passado, “como consequência do sistema de saúde sobrecarregado pela pandemia”, decidiu “dar um passo em frente e criar o ‘médico virtual’”.
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