
Em causa não estão especialidades inexistentes na região, mas aquelas de que a ULS do Nordeste dispõe apenas nos hospitais, como explicou à Lusa o diretor clínico Domingos Fernandes.
Os doentes renais deverão ser os primeiros a usufruir do novo modelo, que vai ser experimentado na área da Nefrologia, especialidade apenas disponível no hospital de Bragança, a partir de onde os especialistas passarão a consultar à distância utentes de Mirandela.
Os dois centros de saúde de Mirandela, a segunda cidade mais populosa da região, foram os escolhidos para o projeto-piloto, cujo arranque está dependente da conclusão da plataforma que está a ser desenvolvido para o efeito e que o diretor clínico espera possa estar operacional durante o segundo semestre de 2015.
Domingos Fernandes adiantou ainda que a intenção é “rapidamente expandir” a teleconsulta para toda a área de influência da ULS do Nordeste e a outras especialidades médicas.
“Até ao final do ano estaremos a trabalhar”, afirmou.
O propósito é também “tentar aproximar, pelo mesmo mecanismo, os vários serviços de urgência da região à urgência mais diferenciada”, concretamente Bragança, a única médico-cirúrgica do Nordeste Transmontano.
Este projeto de teleconsulta é, como explicou, uma vertente da telemedicina que já colmata algumas lacunas em especialidades em carência na região, como o telerrastreio dermatológico.
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