Segundo dados divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), maior centro de investigação em saúde da América Latina, a ocupação de camas de cuidados intensivos na rede pública de saúde já supera 80% em pelo menos sete estados brasileiros, enquanto outros 12 estão em alerta intermédio, com taxas de ocupação acima de 60%.

Entre as regiões com maior nível de alerta, destaca-se o Distrito Federal, onde está localizada a capital, Brasília, que tem 100% das camas de cuidados intensivos para adultos ocupadas, além de 13 pacientes em lista de espera.

Dados do Ministério da Saúde indicam que 90% dos internados são pessoas que não estão vacinadas ou que não completaram o ciclo de imunização, tendência que se repete nos hospitais de todo o país.

Além do Distrito Federal, os estados brasileiros que estão em alerta máximo pela elevada taxa de ocupação das camas de terapia intensiva nos hospitais são Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

Da mesma forma, dados da Fiocruz mostram que o número de internados por covid-19 cresceu em 19 dos 27 estados do Brasil em apenas uma semana, momento em que o país regista média móvel recorde de 150 mil infeções por dia, face ao rápido avanço da variante Ómicron.

A rápida disseminação da estirpe, mais contagiosa que as anteriores, levou o Brasil a atingir o recorde de 204.854 infeções em 24 horas em 19 de janeiro, o que o confirma como um dos países mais afetados pela pandemia no mundo.

Além disso, o gigante latino-americano registou 487 novas mortes associadas à covid-19 no dia anterior, o número diário mais alto desde novembro passado.

Atualmente, 70,8% dos 213 milhões de brasileiros já possuem o esquema vacinal completo e 76,7% já receberam a primeira dose.

A covid-19 provocou 5.614.118 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

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