Fernando Simón, diretor do Centro de Alertas e Emergências de Saúde do Ministério da Saúde espanhol, responsável do Governo de Madrid que diariamente apresenta os dados sobre a Covid-19 em Espanha, está infetado com o novo coronavírus, segundo um primeiro teste à infeção.
"Fernando Simón, não estará hoje na conferência de imprensa diária, pois aguarda a confirmação do teste positivo à Covid-19, detetado na noite passada", avança esta manhã o jornal ABC.
Espanha registou, no domingo, 838 mortos com o novo coronavírus em apenas 24 horas, voltando a aumentar o número de falecidos num só dia e elevando o balanço total para 6.528, de acordo com a última atualização das autoridades sanitárias.
Os números do Ministério da Saúde espanhol revelam ainda um aumento de 6.549 no número de infetados, menos do que os 8.189 novos casos anunciados no sábado.
Desde o início da pandemia, o país registou um total de 78.797 casos de covid-19, dos quais 6.528 morreram e 14.709 tiveram alta e são considerados como curados.
Na totalidade do país estão ou estiveram hospitalizadas 43.397 pessoas e dessas 4.907 estão ou já estiveram em unidades de cuidados intensivos.
A região com mais casos positivos de covid-19 é a de Madrid, com 22.677 infetados e 3.082 mortos, seguida pela da Catalunha (15.026 e 1.226) e a do País Basco (5.740 e 265), mas há registos de mais falecidos com a pandemia em Castela-Mancha (539) e Castela e Leão (380).
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 351 mil infetados e mais de 21 mil mortos, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 10.023 mortos em 92.472 casos registados até sábado.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, enquanto os Estados Unidos são o que tem maior número de infetados (mais de 121 mil).
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