Desde dezembro de 2016, 25 diplomatas norte-americanos e seus familiares foram vítimas de "ataques" misteriosos em Cuba, que consistiam em sons agudos intensos, capazes de causar lesões cerebrais. Na China, pelo menos um funcionário do governo americano apresentou os mesmos sintomas.

Os ataques foram descritos como acústicos, enquanto embora se desconheça a sua origem.

Os sintomas reportados incluem enjoos, dores de cabeça, zumbidos, fadiga, problemas cognitivos, visuais e transtornos auditivos e do sono, descreve o Departamento de Estado norte-americano.

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Um estudo detalhado dos incidentes em Cuba publicado pela revista médica "Jama" em março menciona apenas uma "fonte desconhecida de energia", mas o seu autor principal, Douglas Smith, da Universidade da Pensilvânia, indicou que se contempla que os ataques tenham sido realizados com micro-ondas.

Em janeiro, James Lin, da Universidade do Illinois, também considerou possível que os danos sofridos pelos diplomatas tenham sido causados por micro-ondas.

Um relatório da Bio Electro Magnetics informou que os raios de alta intensidade pode ter sido dirigidos "apenas ao alvo desejado", a partir de um local oculto.

Considera-se que Estados Unidos, Rússia, China e vários países europeus possuam o conhecimento necessario para fabricar uma arma de micro-ondas capaz de enfraquecer ou até matar o alvo, segundo escreve o referido jornal norte-americano.

A arma, fonte do ataque, pode assemelhar-se a uma antena parabólica, e ser usada a curta distância ou a partir de centenas de metros, escondida num veículo, embarcação ou helicóptero.