De acordo com a Conta Satélite da Saúde, a despesa do SNS e dos Serviços Regionais de Saúde (SRS) aumentou em 2017 devido ao reforço do financiamento nos hospitais privados, nos prestadores públicos de cuidados de saúde em ambulatório (4,8%) nos hospitais públicos (4,4%), nos prestadores privados de cuidados de saúde em ambulatório (+3,4%) e nas farmácias (+2,0%).

Para 2018, os dados preliminares apontam para uma aceleração da despesa do SNS e SRS na ordem dos 5,6%.

Em 2017, aumentou o peso do financiamento do SNS e SRS em prestadores públicos (66,5% face a 65,9% em 2016), nomeadamente em hospitais públicos (+0,5 pontos percentuais) e em prestadores públicos de cuidados de saúde em ambulatório (+0,2 p.p.).

“Em relação aos prestadores privados, em 2017, destacou-se o aumento do peso relativo dos hospitais privados (+0,1 p.p.), em consequência do maior financiamento do SNS e SRS aos hospitais com Contrato de Parceria Publico Privada (+4,9%)”, refere o INE.

No ano de 2017, os hospitais com Contrato de PPP representaram 3,9% da despesa corrente do SNS e SRS (3,8% em 2016). Em sentido oposto, a despesa do SNS e SRS em farmácias tem vindo a perder importância relativa desde 2009, fixando-se em 12,9% em 2017.