Em declarações à Lusa, Fernanda Rodrigues, da direção da instituição, disse que a campanha vai durar seis meses e visa a obtenção de 130 a 150 mil euros, valor necessário para a compra dos veículos.
Além dos donativos via transferência bancária, estão ainda previstas outras iniciativas para a recolha de fundos, nomeadamente uma sessão de circo, um concerto na Casa da Música, no Porto, uma parceria com a RunPorto para a organização de corridas e um leilão de objetos pessoais de várias personalidades, explicou.
“Os portugueses têm-se habituado a ser muito generosos em causas como estas, por isso, acredito plenamente que em meio ano vamos conseguir a verba necessária para, no primeiro semestre do próximo ano, termos uma frota dimensionada”, frisou.
Dizendo que não há valores mínimos nem máximos, Fernanda Rodrigues sublinhou que toda a ajuda é “bem-vinda”.
A responsável referiu que a equipa de socorro e transporte assume uma estratégia sanitária integral preparada para cobrir, tanto eventuais emergências coletivas, como necessidades de assistência médica individual, sendo os recursos disponíveis para acorrer a estes pedidos “escassos” face às necessidades atuais.
E, acrescentou, para dar resposta às crescentes solicitações de emergência e socorro é “imperioso” adquirir as ambulâncias, mas dada a “escassez” de meios financeiros e as limitações em criar os excedentes necessários com a atividade corrente foi essencial lançar a “Tinóni”.
“Nada mais evidente do que chamar a esta iniciativa Tinóni. Todos compreendemos uma onomatopeia, o nome perpassa a ideia imediata do seu objetivo”, vincou Fernanda Rodrigues.
A campanha, mais centrada no distrito do Porto, é apadrinhada pelo presidente da Fundação Bial, Luís Portela, e pela atleta Rosa Mota.
A Delegação do Porto da Cruz Vermelha Portuguesa presta apoio à população local ao nível da ação social (apoio a idosos e/ou dependentes, famílias e intervenção comunitária), apoio à infância (Centro Infantil de Valbom de ensino pré-escolar e creche), formação de socorrismo, voluntariado (formação, apoio e coordenação de uma equipa de voluntários que apoiam e suportam a atividade da delegação) e socorro e emergência.
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