12 de agosto de 2013 - 11h06
A Cruz Vermelha de Murça colocou em funcionamento uma viatura onde, para além dos cuidados básicos de saúde, se faz também a distribuição de bens alimentares e roupas às famílias carenciadas do concelho.
Mário Sampaio, presidente de delegação de Murça da Cruz Vermelha, afirmou hoje à agência Lusa que a viatura móvel de saúde, onde segue um enfermeiro, está a percorrer todas as aldeias.
A viatura vai ao encontro da população mais idosa e carenciada do concelho, aquela que vive também mais isolada e possui mais dificuldades em se deslocar.
Nesta unidade, de acordo com o responsável, faz-se um aconselhamento ao nível dos cuidados de saúde básicos, fazem-se ainda medições de tensão, de glicemia ou dão-se conselhos relacionados com a toma da medicação.
As deslocações às aldeias são também aproveitadas, de acordo com Mário Sampaio para fazer “trabalho social”, fazendo a distribuição de bens de primeira necessidade.
“Todos os meses fornecemos um cabaz composto por alimentos básicos a essas famílias, assim como também prestamos algum apoio ao nível de vestuário e equipamentos”, salientou.
A Cruz Vermelha de Murça está a apoiar cerca de 80 famílias mais carenciadas, as quais foram selecionadas através de uma candidatura feita anualmente.
Mas, ao mesmo tempo que dá, a equipa que segue na viatura faz também a recolha de bens alimentares ou vestuário que as populações doam.
“Temos uma assistente social que muitas vezes também sai com a unidade móvel para fazer trabalho social, nomeadamente verificar as condições das pessoas que estamos a apoiar e recolher dados”, frisou.
A Cruz Vermelha efetua ainda empréstimos de equipamentos ortopédicos como camas, andarilhos ou cadeiras de rodas.
“É um projeto que está não só virado para a saúde, mas também para o aspeto social”, sublinhou.
A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal de Murça.
A nova equipa que está à frente da delegação da Cruz Vermelha, em funções desde o final do ano passado, quis rentabilizar um veículo que foi adquirida pela delegação há cerca de uma década, mas que nunca funcionou.
“O projeto começou em março e já tivemos cerca de 600 visitas à viatura para aferirem da sua saúde ao nível básico”, concluiu Mário Sampaio.
Esta semana, a unidade móvel segue para as aldeias da zona da Terra Quente, como Monfebres, Porrais e Sobreira.
Lusa