Estes dados constam da edição de fevereiro do painel de estatística com indicadores mensais e trimestrais de várias áreas estatísticas relevantes para acompanhar a recuperação económica e social da pandemia da COVID-19 na UE.
Em novembro, o excesso de mortalidade mensal chegou aos 40,5% na média da UE, batendo o anterior recorde de 25,1% registado em abril de 2020.
Segundo o gabinete estatístico europeu, o indicador de mortalidade excessiva é calculado como a diferença relativa (expressa em percentagem) do número de mortes mensais em relação à sua média para o mesmo mês durante o período 2016-2019.
Em Portugal, novembro foi também o mês com maior taxa de mortes adicionais (25,9%), depois de julho (25,3%) e abril (15,6%).
Em dezembro de 2020, a taxa recuou em Portugal para os 20,2% não havendo ainda dados para a média da UE.
Outra das consequências da pandemia em 2020 foi o recuo económico da UE, tendo o Produto Interno Bruto (PIB) da médias dos 27 Estados-membros sofrido uma quebra histórica de 11,4% no segundo trimestre de 2020, face aos primeiros três meses do ano, e uma recuperação de 11,5%, tendo a economia da UE voltado a contrair-se 0,4% entre outubro e dezembro de 2020.
O PIB português, por seu lado, sofreu uma contração de 13,9% no segundo trimestre, uma recuperação de 13,3% no seguinte – com o alívio das medidas de confinamento – e um novo avanço de 0,4% nos últimos três meses do ano.
A taxa de emprego, outros dos indicadores que o painel sobre as consequências da covid-19 contempla, recuperou no terceiro trimestre de 2020 na UE (72,4%) e em Portugal (74,3%), depois de uma quebra no período anterior (72,1% e 73,8%, respetivamente).
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.408.243 mortos no mundo, resultantes de mais de 109 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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