Pompeu Balsa afirmou à agência Lusa que mais 15 pessoas afetadas às duas valências da instituição apresentaram teste positivo à covid-19, das quais 10 são utentes e cinco são funcionários.

O delegado de saúde adiantou que existem agora, entre funcionários e utentes, 49 pessoas com teste positivo na unidade de cuidados continuados integrados e 37 no lar.

Do total de 86 infetados, 60 são utentes (37 da unidade de cuidados continuados integrados e 23 do lar) e 26 funcionários (12 da unidade de cuidados continuados integrados e 14 do lar).

Todos se encontram a recuperar e a cumprir o isolamento profilático na instituição, estando a maioria assintomática ou com sintomas ligeiros, à exceção de quatro, que foram hospitalizados.

Os primeiros casos surgiram no dia 04, na sequência de um rastreio preventivo a oito funcionários, dos quais cinco vieram a ter teste positivo.

Nesse sentido, as autoridades de saúde determinaram a realização de testes a todos os utentes e funcionários ao serviço das valências de lar e de unidade de cuidados continuados integrados.

O delegado de saúde de Alenquer adiantou que, de acordo com o plano de contingência, os utentes foram separados em alas diferentes das instalações da instituição.

Por não apresentarem sintomas graves, também os funcionários com teste positivo se encontram ao serviço a prestar cuidados aos utentes positivos e a cumprir o isolamento profilático no local de trabalho.

Desde o início da pandemia, Alenquer, no distrito de Lisboa, contabiliza 1.288 casos confirmados, dos quais 346 estão ativos, 925 recuperaram e 17 morreram, de acordo com o último boletim epidemiológico da câmara municipal.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.621.397 mortos resultantes de mais de 72,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 5.733 pessoas dos 353.576 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.