Este financiamento também visa fortalecer os sistemas de saúde locais, duramente atingidos pela pandemia do SARS-CoV-2.
“A Suíça tem grande interesse em ver o fim da pandemia de forma rápida e duradoura, mas isso não acontecerá a menos que a sua disseminação seja controlada e o seu impacto reduzido em todo o mundo”, declarou o Governo suíço num comunicado.
Nesse sentido, considerou que o surgimento de variantes mais contagiosas do SARS-CoV-2 põe à prova os esforços internacionais para conter a pandemia.
A Suíça já tinha feito uma contribuição de 67 milhões de euros para o ACT-Accelerator no ano passado.
“O combate ao vírus constitui um grande desafio para os países em desenvolvimento. Embora tenha havido um progresso considerável no desenho de testes, tratamentos e vacinas, o acesso a estes não é garantido de forma justa e em grande escala”, explicaram as autoridades suíças.
De acordo com as instruções das autoridades suíças, dos 270 milhões de euros comprometidos para 2021, um terço será destinado à aliança para vacinas GAVi.
O restante servirá para promover investigações e garantir acesso a diagnósticos e medicamentos, bem como ajudar os Ministérios da Saúde dos países pobres a melhorar a logística e distribuição de material e vacinas contra a covid-19 para que pessoas em áreas de crise ou remotas também possam proteger-se da doença.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.137.725 mortos no mundo, resultantes de mais de 148,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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