Nos últimos dois dias foi registado um contínuo crescimento dos óbitos, com o índice a aproximar-se das 820 mortes diárias, um recorde assinalado em 26 de agosto passado.
Nas últimas 24 horas foram confirmados 19.706 casos em 85 regiões da Rússia, incluindo 1.662 assintomáticos (8,4%), indicou o Centro Operacional de Luta contra a Covid-19 no seu balanço diário.
Os maiores níveis de contágios registam-se em Moscovo e São Petersburgo.
Na capital russa ficaram infetadas 1.991 pessoas, mais 65 do que na terça-feira, enquanto em São Petersburgo o número aumentou para 1.521 (mais 461 do que no dia anterior).
Anastassia Rakova, adjunta do presidente da Câmara de Moscovo e citada pelas agências de informação russas, considerou que o aumento dos casos em Moscovo está relacionado com a chegada do tempo outonal à capital que favorece a proliferação do vírus, e à multiplicação dos contactos entre as pessoas após o fim do período de férias.
Segundo precisou, 100% dos novos casos em Moscovo são agora contaminações pela variante Delta, considerada a mais contagiosa, sendo que o processo de vacinação continua lento e se mantém um respeito muito aleatório das regras de distanciamento e de uso da máscara.
Desde o início da pandemia que foram detetados na Rússia 7.333.557 casos de coronavírus (numa população total de cerca de 147 milhões de habitantes), e que coloca o país euro-asiático no quinto lugar na lista mundial de Estados onde há mais infetados, após os Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.
Além disso, embora o Governo contabilize oficialmente 200.625 mortos por covid-19 desde o início da pandemia, a agência de estatísticas Rosstat, que adota uma definição mais ampla, indicava 350.000 no final de julho.
Em paralelo, e segundo uma contagem do ‘site’ Gogov, apenas 28,2% da população russa estava totalmente vacinada até ao dia de hoje.
O surgimento de um importante surto epidémico no Kremlin também implicou que o Presidente, Vladimir Putin, fosse colocado em isolamento desde o início da semana passada.
A covid-19 provocou pelo menos 4.696.559 mortes em todo o mundo, entre mais de 229,01 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência de noticiosa AFP.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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