“A vacinação será retomada nesta quinta-feira, para idosos com 82 anos. Na sexta-feira, serão vacinados idosos com 81 anos e no sábado os de 80 anos. As demais datas serão divulgadas após a chegada de novas doses da vacina”, indicou a prefeitura do Rio de Janeiro na rede social Twitter.
O prefeito, Eduardo Paes, indicou não haver previsão para a imunização dos idosos com menos de 80 anos, frisando que novas datas serão divulgadas à medida que cheguem ao município mais remessas de imunizantes.
Até ao momento, 271 mil cariocas haviam recebido a primeira dose da vacina (o equivalente a 4% da população), sendo que 64 mil deles já tomaram a segunda dose, segundo dados compilados pela imprensa local.
No início da madrugada de ontem, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), um dos maiores centros de investigação científica do Brasil e de toda a América Latina, terminou a análise e a embalagem de dois milhões de doses recebidas do Instituto Serum, da Índia, parceiro da farmacêutica britânica AstraZeneca.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, aquela região receberá 118.800 doses da fórmula chinesa CoronaVac e 196 mil doses da Oxford/AstraZeneca. Desse total, 105 mil doses dos imunizantes serão destinados à capital homónima do Rio de Janeiro.
A campanha de imunização contra a covid-19 na “cidade maravilhosa” havia sido paralisada na última quarta-feira, devido à escassez de doses, à semelhança do que ocorreu em outros municípios do país.
O Brasil é o segundo país com mais mortes devido à covid-19, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com o maior número de infetados, depois dos EUA e da Índia, ao contabilizar 248.529 óbitos e 10,2 milhões de casos positivos desde o início da pandemia, registada oficialmente em território brasileiro há quase um ano.
Já o Rio de Janeiro é um dos Estados mais afetados em todo o país, concentrando 32.574 óbitos e 577.183 infetados.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.486.116 mortos no mundo, resultantes de mais de 112 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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