Durante a pandemia de covid-19, o país somou até agora 45.961 mortes e 301,455 casos de contágio confirmados.

Na segunda-feira o Reino Unido tinha registado 119 mortes e 581 novos casos.

As cidades de Leicester, Bradford e Blackburn são aquelas com surtos mais graves, tendo sido introduzidas algumas restrições, mas sem necessidade de confinamento total.

Hoje, a decisão do governo britânico de instruir os hospitais ingleses a dar alta a cerca de 25 mil de idosos, que regressaram às respetivas casas de repouso sem saber se tinham estavam infetados com o novo coronavírus foi considerada “imprudente” e “terrível” pela Comissão parlamentar das Contas Públicas.

Num relatório publicado hoje, os deputados disseram que a decisão é um exemplo da abordagem "lenta, inconsistente e às vezes negligente" do governo durante a pandemia relativamente ao setor do apoio social.

Os hospitais de Inglaterra foram instruídos a dar alta aos pacientes a 17 de março, mas só no final de abril é que o governo disponibilizou testes para todos os residentes e funcionários dos lares de idosos.

O Reino Unido tem o maior número oficial de mortes pelo novo coronavírus na Europa, e o terceiro maior a nível mundial, atrás dos EUA e Brasil.

Porém, o número verdadeiro já ultrapassou os 55 mil se forem contabilizados os casos cuja certidão de óbito tem referência à covid-19, mas que não foram confirmados por teste, muitos dos quais em lares de idosos.

Entretanto, o governo britânico anunciou hoje ter assinado um acordo com as farmacêuticas GlaxoSmithKline e Sanofi Pasteur para a compra de 60 milhões de doses de uma potencial vacina contra o coronavírus a ser lançada no primeiro semestre do próximo ano.

Este é o quarto contrato que o governo britânico assinou para a aquisição de possíveis vacinas contra o novo coronavírus, tendo garantido até agora 250 milhões de doses.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 660 mil mortos e infetou mais de 16,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.