Depois de, na terça-feira, ter-se reunido com a Iniciativa Liberal, Chega, PEV, CDS-PP, PCP e Bloco de Esquerda, António Costa irá hoje receber, pelas 15:00, o PSD e o PS na sua residência oficial, no Palácio de São Bento.
Na terça-feira, a maioria dos partidos opuseram-se a um novo confinamento para responder à atual situação epidemiológica, com o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, a avançar que o Governo não está a ponderar “restrições significativas”.
Entre as medidas comunicadas pelos partidos à saída da reunião com o chefe do executivo, o Chega avançou que o Governo deverá impor a apresentação do certificado e de um teste negativo para a entrada em bares, discotecas e grandes eventos.
A restauração deverá ficar de fora desta medida, segundo André Ventura, sendo que, nesses casos, só será exigido o certificado, “independentemente da hora e do dia”.
No que se refere à utilização das máscaras, a porta-voz do PAN transmitiu a “preocupação” do Governo quanto ao uso de máscara em espaços como “estádios de futebol, concertos e discotecas”, tendo o Chega acrescentado que o executivo “está inclinado” para tornar a máscara obrigatória “dentro de espaços” e recomendar a sua utilização no exterior.
O líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, informou ainda que o Governo se comprometeu a priorizar até ao Natal a vacinação com a terceira dose para os mais idosos, não tendo, até ao momento, “nada planeado” em relação às crianças.
Numa altura em que a Assembleia da República terá de ser decretada entre 01 e 06 de dezembro, entre 60 e 55 dias antes das eleições legislativas de 30 de janeiro, o Governo deverá ainda estabelecer um “quadro jurídico” que introduza estabilidade no combate à pandemia até à tomada de posse do novo parlamento, em fevereiro.
A covid-19 provocou pelo menos 5.156.563 mortes em todo o mundo, entre mais de 257,51 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.353 pessoas e foram contabilizados 1.126.318 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
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