Mais de 197.821.560 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, em que a grande maioria dos doentes recupera da doença covid-19, mas uma parte mantém os sintomas por semanas ou até meses.

Os números são baseados em relatórios comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país, com dados recolhidos até às 11:00 em Lisboa, e excluem revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indiretamente vinculado à covid-19, os resultados da pandemia podem ser duas a três vezes superiores aos registados oficialmente.

Uma parte significativa dos casos menos graves ou assintomáticos também permanece sem deteção, apesar da intensificação da testagem em muitos países.

No sábado, 8.830 mortes e 514.389 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes nos seus relatórios mais recentes são Indonésia com 1.604 óbitos, Brasil (910) e Rússia (789).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 613.157 óbitos para 34.978.461 casos de infeção, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 556.370 mortes e 19.917.855 casos; a Índia, com 424.351 mortes e 31.655.824 casos; o México, com 240.906 mortes e 2.848.252 casos; e o Peru com 196.353 mortes e 2.111.393 casos.

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 596 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia (295), República Tcheca (284) e Macedónia do Norte (264).

A América Latina e Caribas totalizaram, até hoje, 1.373.907 mortes para 40.841.711 casos, a Europa 1.202.499 mortes (58.427.601 casos), a Ásia 672.610 mortes (44.846.557 casos), os Estados Unidos e o Canadá 639.755 mortes (36.409.202 casos), a África 170.295 mortes (6.719.516 casos), o Médio Oriente 160.371 mortes (10.493.021 casos) e na Oceania 1.379 mortes (83.957 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou substancialmente e as técnicas de rastreio e despistagem melhoraram, levando a uma subida do número dos contágios declarados.

O número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos não detetados.