Reino Unido registou mais 53 mortos, número de infetados aumentou 37%
O Reino Unido registou 53 mortos de COVID-19 nas últimas 24 horas, menos do que na véspera, mas identificou 769 novos casos de infeção, um aumento de 37%, de acordo com as autoridades de saúde britânicas. Na terça-feira tinham sido registadas mais 79 mortes e 560 novos casos.
No total, desde o início da pandemia morreram 45.554 pessoas no Reino Unido entre os 297.146 casos de contágio verificados por teste, indicou a direção-geral de Saúde de Inglaterra (Public Health England).
Na atualização dos dados feita hoje, o número de pacientes hospitalizados baixou para 1.508 e o número daqueles com necessidade de ventilador desceu para 110. As informações atualizadas são providenciadas pela Public Health England enquanto decorre uma investigação ao processo de contagem de mortes, o que levou o Ministério da Saúde britânico a suspender a publicação diária do número.
Investigadores da Universidade de Oxford questionaram o método usado pela Public Health England, pois inclui todas as pessoas que testaram positivo, independentemente se recuperaram do coronavírus mas sucumbiram por outro motivo. Entretanto, hoje foram publicados detalhes sobre o uso de máscaras ou proteções para a cara em lojas, supermercados, centros comerciais, postos de correio e bancos, obrigatório em Inglaterra dentro de menos de 24 horas, a partir de sexta-feira.
O uso não será necessário em restaurantes, ginásios, bares, cabeleireiros, teatros e cinemas, mas será obrigatório para cafés e lojas que vendem comida para fora como sanduíches, a não ser que os clientes pretendam ficar no interior para consumir. "Todos devem desempenhar o papel no combate a esse vírus, seguindo estas novas orientações”, afirmou o ministro da Saúde, Matt Hancock.
O uso de máscara nas lojas já é obrigatório na Escócia e em vários países europeus, mas o governo britânico tem hesitado em impor a sua utilização e foi acusado de ser indeciso e de dar informações contraditórias sobre a medida.
O País de Gales anunciou que as máscaras vão ser obrigatórias nos transportes públicos a partir de 27 de julho, mas não estendeu a medida aos restantes espaços fechados.
Número de novos casos volta a subir em Espanha para 971
Espanha registou 971 casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, um novo aumento depois da forte subida para 730 contágios verificada na quinta-feira, segundo dados do Ministério da Saúde espanhol.
O relatório divulgado hoje com a situação epidemiológica atualizou o total de pessoas infetadas desde o início da pandemia para 270.166, dos quais 971 diagnosticados no último dia, o número mais elevado desde o fim do estado de emergência, há um mês.
A comunidade autónoma de Aragão é a região com mais novos casos verificados no último dia (415), seguida da de Catalunha (182), Madrid (102) e Navarra (66).
Por outro lado, são agora 28.429 o número total de óbitos devido à pandemia, dos quais três nas últimas 24 horas e sete nos últimos sete dias.
Alemanha regista 569 novos casos e seis vítimas mortais num dia
A Alemanha identificou 569 novos casos de COVID-19, nas últimas 24 horas, elevando para 203.368 o total desde o início da pandemia, com o estado da Baviera a ultrapassar os de 50 mil casos.
O Instituto Robert Koch contabiliza seis vítimas mortais no último dia, para 9.101, e mais 400 casos considerados curados para um total aproximado de 189 mil.
A região da Baviera, a maior da Alemanha e a mais afetada, regista 50.049 casos desde o início da pandemia.
No estado da Renânia do Norte-Vestefália, o segundo com mais casos (46.615), foram quantificadas 2.119 infeções ligadas ao surto na fábrica de carne Tönnies, na localidade de Gütersloh.
A informação foi avançada hoje pelo ministro da Saúde da região, Karl-Josef Laumann, ao jornal “Neue Osnabrücker Zeitung”, que admite ainda a hipótese de mais 67 casos terem relação direta com o surto que provocou o confinamento de duas localidades.
Itália com mais 10 mortos e 306 casos
Itália registou 306 novos contágios pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, o maior aumento desde meados de junho, elevando para 245.338 o número total de infetados no país desde o início da pandemia, foi hoje divulgado.
Segundo os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde italiano, o país registou igualmente 10 novos óbitos associados à doença nas últimas 24 horas. Desde o início da crise sanitária, em 21 de fevereiro, o país já contabiliza 35.092 vítimas mortais.
Em relação aos novos contágios, o número hoje avançado é o maior desde 18 de junho, dia em que foram diagnosticados 333 novos casos.
Os aumentos de casos mais expressivos foram registados em regiões do norte do país, nomeadamente na Lombardia, que continua a ser a zona do território italiano mais afetada pela pandemia e que conta com 82 novos casos positivos, e em Emilia-Romagna, com 55 novos diagnósticos.
Na região de Lazio (centro), onde fica a capital Roma, foram detetados 26 novos casos positivos, dos quais 12 são casos importados, ou seja, pessoas que chegaram ao território italiano procedentes de outros países.
Atualmente, existem no país 12.404 casos ativos de infeção (mais 82 em comparação ao dia anterior), dos quais a grande maioria (11.642) são doentes que estão isolados nas respetivas casas com sintomas leves ou que estão assintomáticos.
Um número total de 713 doentes está hospitalizado com diversos sintomas, incluindo 49 pessoas que se encontram em unidades de cuidados intensivos.
Um dos países europeus mais afetados pela atual pandemia, a Itália iniciou, em maio, um plano faseado de desconfinamento da população e uma retoma gradual da atividade económica, após mais de dois meses de confinamento.
Desde que o novo coronavírus foi detetado na China, em dezembro do ano passado, a pandemia da doença COVID-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse (AFP).
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