No dia em que se assinalam seis meses desde que a OMS recebeu os primeiros relatos sobre casos de pneumonia inexplicados na China, Tedros Ghebreyesus afirmou que “a realidade é que isto ainda está longe de acabar”.
“Globalmente, a pandemia está a acelerar”, ultrapassadas as barreiras de 10 milhões de casos e 500 mil mortos, indicou.
Tratando-se de um vírus “rápido e assassino”, é preciso “evitar as divisões” porque “quaisquer diferenças podem ser exploradas” pelo novo coronavírus, que surgiu em Wuhan, na China, onde a OMS vai enviar “na próxima semana” uma equipa para “compreender como começou e o que se pode fazer no futuro” para o mundo se preparar para lidar com ele.
Portugal regista hoje mais quatro mortes causadas pela COVID-19 do que no domingo e mais 266 infetados, cerca de 85% dos quais na Região de Lisboa e Vale do Tejo, divulgou hoje a Direção-Geral da Saúde.
De acordo com o boletim epidemiológico da DGS, o número de mortos relacionadas com a COVID-19 ascende hoje a 1.568 pessoas enquanto os casos confirmados desde o início da pandemia totalizam 41.912 infetados.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 501 mil mortos e infetou mais de 10,16 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (125.803) e mais casos de infeção confirmados (mais de 2,54 milhões).
Seguem-se o Brasil (57.622 mortes, mais de 1,34 milhões de casos), Reino Unido (43.575 mortos, quase 312 mil casos), a Itália (34.738 mortos e mais de 240 mil casos), a França (29.778 mortos, mais de 199 mil casos) e a Espanha (28.346 mortos, quase 249 mil casos).
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