A variante foi descoberta numa sequenciação de genes realizada pelos investigadores da universidade numa amostra colhida no dia 27 de dezembro, disse o diretor desta unidade, Tulio de Oliveira, no Twitter, citado pela agência de informação financeira Bloomberg.

Na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou estar a avaliar o risco da nova XBB.1.5, que está a propagar-se rapidamente em vários países, como os Estados Unidos, onde já representa cerca de 40% dos casos de COVID-19.

A líder técnica da OMS na resposta à covid-19, Maria Van Kerkhove, foi mais longe e afirmou, na videoconferência de imprensa, que a XBB.1.5 “é a subvariante mais transmissível detetada até agora”.

A XBB.1.5 é uma recombinante de duas sublinhagens da BA.2 e foi originalmente identificada em outubro de 2022, tendo já sido detetada em 29 países, a que se junta agora a África do Sul.

A COVID-19 é uma doença respiratória infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, um tipo de vírus detetado há três anos na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, tendo assumido várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.

A doença é uma emergência de saúde pública internacional desde 30 de janeiro de 2020 e uma pandemia desde 11 de março de 2020.