Desde o início da pandemia, o México contabilizou 158.536 mortes e 1.864.260 casos confirmados de covid-19.

Na semana passada, o país registou vários recordes, quer em número de óbitos (1.803), quer em casos confirmados num só dia (22.339).

Com a agravamento da situação, o México passou esta semana a ser o terceiro país no mundo com mais mortes por covid-19, depois dos Estados Unidos e Brasil, ultrapassando a Índia.

O país é o 13.º em número de infetados, de acordo com a contagem independente da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

O México iniciou a campanha de vacinação em 24 de dezembro, tendo já vacinado mais de 670 mil trabalhadores do setor da saúde, com mais de 41 mil a terem recebido a segunda dose, informaram as autoridades sanitárias no domingo (madrugada de segunda-feira em Portugal).

O México foi um dos primeiros países do mundo a iniciar a vacinação, apostando em imunizar a população, de 130 milhões de habitantes, até março de 2022.

Para isso, conta com acordos para 34,4 milhões de doses da vacina da Pfizer, 77,4 milhões da britânica AstraZeneca, 35 milhões da CanSino e 34,4 milhões da plataforma Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além disso, o Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, que há uma semana anunciou estar infetado com a doença, negociou com o Presidente da Rússia, Valdimir Putin, o fornecimento de 24 milhões de doses da vacina russa Sputnik V.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 12.482 pessoas dos 720.516 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.