No dia em que os alunos dos segundo e terceiro ciclos regressaram às escolas, o chefe de Estado visitou a Escola Básica Francisco de Arruda, em Lisboa, com o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
Defendendo que "é completamente diferente o ensino à distância do ensino presencial", Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que "à sua maneira, este é um dia histórico", que corresponde a "um virar de página que se espera sem recuo, irreversível".
O Presidente da República pegou no lema desta escola, "de todos para todos", e fez um apelo aos portugueses para que "engrenem neste esforço nacional de todos para todos" que assegure a concretização das próximas etapas do plano de desconfinamento se concretizem e a reabertura de todas as atividades escolares.
"Num dia tão bonito, isto corresponde a uma nova primavera, é a primavera como estação do ano, mas é a primavera em Portugal, a primavera nas escolas", considerou.
Com o ministro da Educação ao seu lado, declarou: "Estamos aqui, simbolicamente, para dizer que este é um esforço conjunto, acreditando que é uma abertura para o futuro".
Questionado se dá como adquirido que há condições para se cumprir o plano de desconfinamento do Governo, o chefe de Estado respondeu: "É um esforço de todos os dias".
No seu entender, "todos os portugueses têm feito o esforço, fizeram em confinamento, estão a fazer em desconfinamento, fizeram antes da semana da Páscoa, fizeram na semana da Páscoa" e também o "vão fazer nas próximas semanas, respeitando as regras de saúde pública".
"Portanto, isto é feito dia a dia, permanentemente", reiterou.
Marcelo Rebelo de Sousa salientou que a reabertura progressiva "passa pelo comportamento de todos" e insistiu que o mês de abril é fundamental.
"É no mês de abril que se consolida este processo de desconfinamento. Se correr bem, quando chegarmos a maio e depois a junho já teremos ultrapassado aquilo que é o programa de desconfinamento. É o que desejamos. É o que cada português, todos os dias, tem de pensar, que é também sua responsabilidade. Nenhum de nós deseja voltar para trás", acrescentou.
Em Portugal, já morreram mais de 16 mil pessoas com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 823 mil casos de infeção com o novo coronavírus que provoca esta doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).
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