Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.815 mortes associadas à COVID-19 e 57.074 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais seis óbitos, 401 infetados e 199 recuperados. Ao todo há já 41.556 casos de recuperação em Portugal.

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Lisboa e Vale do Tejo (LVT), com 182 casos, e Norte, com 166, registam a maioria dos novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 348 das 401 novas infeções, ou seja, 87% da totalidade.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 848 (+2) óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (660 +4), Centro (253) e Alentejo (22). Pelo menos 17 mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 334 doentes internados, mais 17 que ontem, e 38 em unidades de cuidados intensivos, mais três do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 13.703 casos ativos da infeção em Portugal - mais 196 que ontem - e 33.930 pessoas em vigilância pelas autoridades - mais 64 indivíduos.

DGS
DGS Imagem do boletim da DGS

Casos por região

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 29.514 (+182), seguida da região Norte (20.457 +166), da região Centro (4.757 +29), do Algarve (1.062 +10) e do Alentejo (923 +9).

Nos Açores, existem 208 casos confirmados e na Madeira 153 (+5).

Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.212 (+4) óbitos registados desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (358 +2), entre 60 e 69 anos (159) e entre 50 e 59 anos (58).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 915 (+3) são do sexo masculino e 900 (+3) do feminino.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

O novo modelo do boletim da DGS deixou de fornecer números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados e distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.

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Faixas etárias mais atingidas

Segundo a DGS, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a mais atingida, contabilizando-se um total de 9.404, seguida da faixa etária entre os 30 e 39 anos, com 9.384 casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 25.646 homens infetados e 31.428 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 78 casos.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço de AFP

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte de pelo menos 832.336 pessoas e infetou mais de 24,5 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11h00 de hoje (hora de Lisboa), já morreram pelo menos 832.336 pessoas e há mais de 24.509.180 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 15.772.000 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Nas últimas 24 horas foram registadas 5.708 novas mortes e 278.551 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (1.057), Brasil (984) e Estados Unidos (931).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 180.857 óbitos em 5.869.692 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.101.326 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 118.649 mortos e 3.761.391 casos, México com 62.594 mortos (579.914 casos), Índia com 61.529 mortos (3.387.500 casos) e o Reino Unido com 41.477 óbitos (330.368 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.013 casos (nove novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhum novo) e 80.091 recuperações.

A América Latina e as Caraíbas totalizaram 269.253 mortes e 7.049.015 casos, a Europa 214.490 mortes (3.858.008 casos), Estados Unidos e Canadá 189.992 mortes (5.996.338 casos), Ásia 93.534 mortes (4.892.207 casos), Médio Oriente 35.587 mortes (1.463.444 casos), África 28.856 mortes (1.221.628 casos) e Oceânia 624 mortes (28.544 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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