Portugal regista esta terça-feira mais 2.232 casos de COVID-19 e 17 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.502 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 990.293 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 3.705 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 929.547 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 35,6% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.487 (+13), seguida do Norte com 5.458 óbitos (+2), Centro (3.056, =) e Alentejo (990, +2). Pelo menos 401 (=) mortos foram registados no Algarve.
Há 38 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a baixar
Em todo o território nacional, há 829 doentes internados, menos 28 do que ontem, e 186 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 43.244 casos ativos da infeção em Portugal — menos 1.490 que ontem — e 60.171 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 2.244 que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 386.820 (+747), seguida da região Norte (382.656, +794), da região Centro (132.162, +307), do Alentejo (34.749, +85) e do Algarve (35.027, +207).
Nos Açores existem 7.961 casos contabilizados (+63) e na Madeira 10.918 (+29).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 336,1 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 362,7 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,93, mais do que os 0,92 de sexta-feira.
No território continental, o R(t) também está nos 0,93. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.445 (+9) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.746, +7), entre 60 e 69 anos (1.586, +1) entre 50 e 59 anos (495, =), 40 e 49 anos (168, =) e entre 30 e 39 anos (45, =).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e três entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.192 são do sexo masculino e 8.310 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 161.090 (+730), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 155.802 infeções (+542), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 146.500 casos (+329) . Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 138.297 (+197) infeções reportadas.
A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 100.964 (+484) e entre os 60 e os 69 anos soma 93.836 (+145).
Desde o início da pandemia, houve 455.285 homens infetados e 534.331 mulheres, sendo que se desconhece o género de 677 pessoas.
Desde o início da pandemia, houve 450.132 homens infetados e 529.188 mulheres, sendo que se desconhece o género de 667 pessoas.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.303.610 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi detetado na China, em dezembro de 2019, segundo um balanço diário da AFP com base em fontes oficiais.
Pelo menos 203.332.890 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início do surto a nível mundial, noticiou a agência francesa.
A grande maioria dos doentes recupera, mas alguns mantêm sintomas por semanas, por vezes meses.
Na segunda-feira, registaram-se 8.556 novas mortes e 625.724 novos casos de covid-19 em todo o mundo.
Os países com mais novas mortes nas últimas 24 horas são a Indonésia (2.048), a Rússia (792) e o Irão (588).
Os números têm por base os balanços comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país, excluindo revisões estatísticas feitas posteriormente, que concluem por um número significativamente superior de mortes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que a mortalidade pode estar subavaliada e ser, efetivamente, duas ou três vezes superior aos dados oficiais.
Há também um número relevante de casos menos graves ou assintomáticos que permanecem não diagnosticados, ainda que a testagem tenha sido intensificada em muitos países.
Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, tanto em termos de mortes como de casos, com 617.321 mortes em 35.948.170 casos, segundo dados recolhidos pela Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil (563.562 mortes e 20.177.757 casos), a Índia (428.682 mortes e 31.998.158 casos), o México (244.690 mortes e 2.978.330 casos) e o Peru (197.029 mortes e 2.125.848 casos).
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.485 pessoas e foram registados 988.061 casos de infeção, segundo o balanço mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Entre os países mais atingidos pela pandemia, o Peru tem o maior número de mortes por população, com 598 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), da Bósnia (295), da República Checa (284) e do Brasil (265).
A América Latina e as Caraíbas totalizavam, às 11:00 de hoje, 1.393.283 mortes em 41.583.865 casos, seguindo-se a Europa (1.213.964 mortes em 59.770.342 casos), a Ásia (707.304 mortes em 46.441.407 casos), os Estados Unidos e o Canadá (643.991 mortes em 37.388.161 casos), África (178.060 mortes em 7.054.509 casos), o Médio Oriente (165.535 mortes em 11.000.058 casos) e a Oceânia (1.473 mortes em 94.553 casos).
Os dados são recolhidos junto das autoridades competentes em cada país e da OMS.
A covid-19 é uma doença respiratória provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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