Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 2.032 mortes associadas à COVID-19 e 80.312 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais 14 óbitos, 427 infetados e 258 recuperados. Ao todo há já 50.712 casos de recuperação em Portugal.

A região do Norte, com 231 novas infeções, representa 54,1% do total de novos casos hoje em Portugal.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 899 óbitos (+3 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (806 +10), Centro (268 +1) e Alentejo (25 =). Pelo menos 19 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 732 doentes internados, mais 31 que ontem, e 104 em unidades de cuidados intensivos, menos dois do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 27.568 casos ativos da infeção em Portugal - mais 155 que ontem - e 46.437 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 165 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 40.731 (+131), seguida da região Norte (29.113 +231), da região Centro (6.503 +35), do Algarve (1.841 +9) e do Alentejo (1.587 +15). Nos Açores, existem 286 casos confirmados (+1) e na Madeira 251 (+5).

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.360 (+8) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (402 +2), entre 60 e 69 anos (178 +4), entre 50 e 59 anos (62 =) e 40 e 49 anos (23 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.018 (+8) são do sexo masculino e 1.014 do feminino (+6).

Idades com mais casos

A faixa etária entre os 30 e 39 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 13.151 (+69), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 13.067 (+78), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 12.876 (+87) casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 36.429 homens infetados e 43.883 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 200 casos.

Resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Resumo dos dados epidemiológicos de hoje Resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

Pelo menos 35.537.050 pessoas foram infetadas em todo o mundo com o novo coronavírus desde que este foi descoberto em dezembro na China, indicou hoje o balanço diário divulgado pela agência France-Presse (AFP).

O número de mortes associadas à doença covid-19 no mesmo período foi de 1.045.097 e pelo menos 24.571.900 pessoas foram dadas como curadas, segundo a AFP.

A AFP sublinha que o número de casos diagnosticados só reflete, contudo, uma fração do número real de infeções. Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de limitadas capacidades de despistagem.

Nas últimas 24 horas registaram-se 6.816 mortos e 295.836 novos casos de covid-19.

Os países que registaram mais mortes no último dia foram o México com 2.789 óbitos (um aumento acentuado devido a uma mudança na metodologia de contagem segundo esclareceu a AFP), a Índia (884) e a Argentina (450).

Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 210.196 mortos entre 7.458.982 casos recenseados, segundo o balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins. No mesmo país, pelo menos 2.935.142 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países com mais vítimas mortais são o Brasil com 146.675 mortos em 4.927.235 casos, a Índia com 103.569 mortos (6.685.082 casos), o México com 81.877 mortos (789.780 casos) e o Reino Unido com 42.369 mortos (515.571 casos).

Ainda entre os países mais afetados, o Peru é o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 100 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (87), Bolívia (70), Brasil (69) e Espanha (69).

A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou um total de 85.482 casos (12 nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortos (0 no último dia), e 80.635 recuperações.

Por regiões, a América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje (às 12:00 hora de Lisboa) 358.115 mortes em 9.710.517 casos de infeção, a Europa 236.270 mortes (5.874.335 casos), os Estados Unidos e o Canadá 219.688 mortes (7.626.997 casos), a Ásia 145.583 mortes (8.672.807 casos), o Médio Oriente 47.804 mortes (2.096.572 casos), a África 36.651 mortes (1.523.743 casos) e a Oceânia 986 mortes (32.079 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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