Segundo dados fornecidos à Lusa pelo Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), o dia com o maior número de doentes internados em serviços covid-19 na região foi em 05 de fevereiro, com 273 doentes, dos quais 39 em cuidados intensivos, com o máximo diário de mortes (11) a registar-se no dia 13.

De acordo com dados relativos à última segunda-feira, encontravam-se internados em enfermaria geral de covid-19 nas unidades hospitalares do Algarve cinco doentes e em cuidados intensivos sete doentes, com uma idade média a rondar os 64 anos.

A administração do CHUA sublinha que o padrão de mortalidade no internamento “não se alterou significativamente face ao verificado em 2020, apesar de um ligeiro aumento na idade média dos doentes falecidos em 2021″.

Este ano, a idade média das pessoas que morreram devido à covid-19 foi “de aproximadamente 79 anos e o tempo médio de internamento de cerca de 13,5 dias”, acrescenta a administração do centro que reúne os hospitais de Faro, Portimão e um, de menor dimensão, em Lagos.

Desde o início da pandemia em março de 2020, os hospitais portugueses tiveram de dar resposta a três vagas da epidemia, que originaram a morte de 16.999 pessoas em Portugal dos 840.929 casos de infeção confirmados.

Portugal registou hoje uma morte atribuída à covid-19, 436 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, continuando a verificar-se uma diminuição nos internamentos, mas mais casos ativos, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim epidemiológico da DGS, estão hoje internados em cuidados intensivos 70 doentes, menos um em relação a quarta-feira.

Já no que se refere aos internamentos em enfermaria, os dados oficiais indicam que estão hoje internados 244 doentes, menos quatro.

Os dados de hoje revelam, por outro lado, uma subida de 95 casos ativos, que passam a 21.969 no total.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.333.603 mortos no mundo, resultantes de mais de 160,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.