Segundo uma nota distribuída pelo gabinete do secretário regional da Saúde e Proteção Civil, foram administradas, desde 31 de dezembro de 2020, 112.364 vacinas contra a COVID-19.

Sobre o processo de vacinação, indica que na quarta-feira foram vacinadas 204 pessoas no concelho Porto Moniz, 222 no de São Vicente, 900 em Santa Cruz, 390 na Calheta e 1.716 no Funchal.

Hoje está a decorrer a administração no Centro de Vacinação do Funchal, de Santana e Santa Cruz.

Em Santana, além da vacinação das pessoas residentes em função do critério da idade, estão a ser vacinados alguns doentes acamados residentes no concelho, segundo a mesma informação.

O Governo Regional sublinha que prossegue a administração de vacinas aos profissionais do setor turismo, visto que a região começa a receber alguns visitantes, e a pessoas portadoras de doenças de risco.

O Plano Regional de Vacinação COVID-19 da Madeira estabelece três fases, a começar pelos grupos prioritários, ao que se seguem as pessoas com comorbilidades e, depois, o resto da população.

A estimativa aponta para que sejam vacinadas 50 mil pessoas na primeira fase, outras 50 mil na segunda fase e, por fim, 100 mil pessoas.

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, já afirmou publicamente que o objetivo é ter 70% da população da região, cerca de 260 mil habitantes, vacinada até ao final de setembro.

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado quarta-feira pela Direção Regional de Saúde, a Madeira registou 18 novos casos de COVID-19 e 19 recuperações, reportando um total de 226 infeções ativas, com 11 doentes hospitalizados.

Face a estes números, o arquipélago passa a contabilizar 9.152 casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 desde o início da pandemia, já com 8.855 recuperados e mantém os 71 óbitos associados à doença.

A pandemia provocou, pelo menos, 3.333.603 mortos no mundo, resultantes de mais de 160,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.998 pessoas dos 840.493 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.