"Decidimos levantar o estado de emergência em Osaka, Kyoto e Hyogo", disse Abe aos jornalistas.
O chefe do Governo sugeriu que fará o mesmo para Tóquio e regiões vizinhas na próxima semana, bem como para a grande ilha norte de Hokkaido, as últimas afetadas pelas medidas restritivas.
O primeiro-ministro introduziu o estado de emergência em Tóquio e em outras seis regiões em 07 de abril e depois estendeu a todo o país.
Abe acrescentou que o número de infeções nas regiões mantidas em estado de emergência está " a diminuir de maneira constante" e que a situação no sistema hospitalar está a melhorar.
"Gostaria, portanto, que os especialistas examinassem a situação a partir de 25 de maio e, se as condições atuais continuarem, parece-me possível levantar" o estado de emergência nas últimas regiões, afirmou.
Na semana passada, o Japão já tinha suspendido o estado de emergência em 39 das 47 autarquias do país, duas semanas antes do fim inicialmente programado do dispositivo.
Ao contrário de muitos outros países, esse regime no Japão não resulta em confinamentos obrigatórios.
Acima de tudo, permite que as autoridades regionais recomendem que as pessoas fiquem em casa o máximo possível e que certas empresas não essenciais fechem temporariamente. Não há sanções previstas para os infratores.
No total, o Japão registou pouco mais de 16.400 casos de coronaviris, incluindo quase 780 mortes pela doença que provoca, a covid-19, níveis muito inferiores aos observados na Europa e nos Estados Unidos.
O sistema hospitalar japonês, no entanto, temia ficar saturado.
O número de camas de cuidados intensivos no arquipélago japonês é estimado em 6.500, ou cinco por 100.000 habitantes, menos da metade da taxa na Itália, segundo dados fornecidos no início de maio pela Sociedade Japonesa de Medicina Intensiva.
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