Segundo dados de hoje do jornal israelita Hareetz, Israel conta com um total de 1.010 mortos, três registados nas últimas 24 horas, em 129.349 casos (413 detetados de sexta-feira para hoje).

Após ter sido elogiado pelo modo como lidou com a crise da covid-19, impondo restrições rígidas ao movimento das pessoas, Israel reabriu a economia em maio e as infeções atingiram números recorde, com mais de 3.000 novos casos diários no pico da nova onda da doença.

Os protestos semanais contra o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, devido ao seu julgamento por corrupção alargaram-se, passando a incluir manifestações contra o modo como tem gerido a crise sanitária e os problemas económicos que daí resultam.

Sob pressão, Netanyahu nomeou em julho o respeitado médico Ronni Gamzu, antigo diretor do Ministério da Saúde, para gerir a questão a nível nacional.

Gamzu emitiu recomendações para restrições em várias das designadas “cidades vermelhas”, com maior número de surtos.

Hoje o Governo israelita deve determinar que cidades e bairros deverão regressar ao confinamento, o que levará à proibição de entrada ou saída das zonas em causa e à suspensão das aulas presenciais, entre outras restrições.