O novo balanço, que aponta para mais de 10.000 casos confirmados de pessoas infetadas no país, foi avançado pelo porta-voz do Ministério da Saúde, Kianoush Jahanpour, numa conferência de imprensa na televisão.
O Irão pediu um empréstimo de emergência no valor de cinco mil milhões de dólares (4.4 mil milhões de euros) ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para combater o surto de COVID-19 no país.
O responsável do Banco Central do Irão, Abdolnasser Hemmati, indicou hoje que realizou o pedido na semana passada numa carta dirigida à diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva.
A organização internacional referiu estar pronta para apoiar os países através de um Instrumento Financeiro Rápido.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença COVID-19 como pandemia, uma decisão que justificou com os "níveis alarmantes de propagação e de inação".
A pandemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados. Até ao momento, as escolas portuguesas mantêm-se abertas, exceto aquelas encerradas de forma casuística por ligação a casos confirmados ou casos suspeitos.
O Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas. Ordenou também a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, a mais afetada.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do país, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.
Os residentes nos concelhos de Felgueiras e Lousada, no distrito do Porto, foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias. Um pouco por todo o país, centenas de eventos têm sido cancelados num esforço conjunto para travar a propagação do COVID-19.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
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