Reafirmando que “não está em causa o abastecimento de medicamentos às populações”, a Apifarma pede aos portugueses para adotarem uma “atitude responsável” quando vão adquirir estes produtos.

A associação adianta em comunicado que “a indústria farmacêutica ativou, desde a primeira hora, os necessários planos de contingência para fazer face à pandemia de Covid-19, o que permitiu ultrapassar com êxito o choque inicial provocado pela paralisação das unidades produtivas exteriores que, entretanto, começaram a reabrir”. 

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Esta medida foi adotada “face à relevância do medicamento, ainda maior no contexto da epidemia decorrente da infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19".

“Apesar deste esforço adicional assumido pela indústria farmacêutica e pelos demais agentes do circuito do medicamento, têm vindo a público situações pontuais de falta de produtos de saúde em farmácias, ocorrências que têm sido minimizadas graças à adoção de medidas adequadas”, salienta.

No comunicado, a Apifarma agradece “o empenho de todos os agentes e colaboradores que integram o circuito do medicamento, de todos os profissionais de Saúde e de todos os cidadãos”.

“Todos e cada um de nós somos essenciais na gestão do combate a esta pandemia”, remata.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 785, mais 143 do que na quarta-feira. O número de mortos no país subiu para três.

Dos casos confirmados, 696 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). Das pessoas infetadas, três recuperaram.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de hoje.

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