A velocidade a que ocorrem os contágios teve um crescimento de 53 pontos nas últimas 24 horas, passando de 2.989,5 casos para 3.042,1 (ontem) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.
As comunidades autónomas com maior incidência são as de Navarra (7.253,9 casos), a do País Basco (6.425,1) e a de Aragão (6.799,0).
Registaram-se mais 134.942 contágios nas últimas 24 horas, e o número de mortos associados à doença covid-19 foi de 247 pessoas durante o mesmo período.
Num país que tem cerca de 47 milhões de habitantes, o total de casos notificados desde o início da pandemia, há quase dois anos, é agora de 7.592,242 e já morreram 90.383 pessoas devido à doença covid-19.
O número de doentes hospitalizados subiu ontem para 16.555 (eram 16.496 na segunda-feira), o que corresponde a 13,3% da ocupação de camas hospitalares, encontrando-se 2.200 pacientes nas unidades de cuidados intensivos, o mesmo número de segunda-feira, que ocupam 23,5% das camas desses serviços.
A pressão hospitalar medida através da percentagem de ocupação de camas de doentes com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos é maior nas comunidades da Catalunha (44,2%), do País Basco (34,4) e de Aragão (28,3%).
O Ministério da Saúde espanhol também informou ontem que 38,09 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (90,4% da população com mais de 12 anos) e 38,93 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (92,4%).
Na próxima quinta-feira, uma comissão interministerial vai fixar o preço dos testes antigénicos em Espanha, de forma a que fiquem ao mesmo nível dos países vizinhos.
A região da Catalunha anunciou que vai cancelar o recolher obrigatório noturno a 21 de janeiro “se as previsões [de evolução da pandemia] forem cumpridas”.
A medida está em vigor desde 30 de dezembro, quando o Supremo Tribunal de Justiça da Catalunha concordou, entre outras medidas, manter o recolher obrigatório das 01:00 às 06:00 e o encerramento das discotecas na véspera de Ano Novo.
A covid-19 provocou 5.494.101 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.161 pessoas e foram contabilizados 1.693.398 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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