Cerca de metade dos casos confirmados hoje foram localizados na região de Ática, com capital em Atenas, onde 2.097 contágios foram detetados.

Desde que a pandemia começou, em fevereiro do ano passado, a Grécia totaliza 260.077 infeções.

Além disso, 72 pessoas morreram nas últimas 24 horas, o maior número de mortes em 2021 desde sábado, totalizando 8.017 óbitos desde o início da crise sanitária.

Segundo a Organização Nacional de Saúde Pública, estes dados baseiam-se nos 65.979 testes realizados nas últimas 24 horas, que roçaram uma taxa de positividade de 6,58%.

Apesar dos números negativos, na semana de 22 da 28 de março a carga viral nas grandes zonas urbanas foi reduzida ou estabilizada em comparação com a semana anterior.

Em Chania, na ilha de Creta, a presença de SARS-CoV-2 nas águas residuais foi reduzida em 71%, enquanto em Ágios Nikolaos e Iráklio foi reduzida em 32% e 23%, respetivamente, e na capital essa queda foi de 12%.

A situação nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) é muito delicada, principalmente na capital grega, devido à saturação que dura há semanas.

O ministro da Saúde grego, Vassilis Kikilias, assegurou hoje que a saúde pública dispõe já de três em cada quatro UCI privadas em Ática.

Assim, das 233 vagas de UCI disponíveis em hospitais privados da região da capital, 174 estão nas mãos do Estado helénico.

Segundo o ministro, graças ao investimento estatal e a este apoio do setor privado, existem 1.483 vagas em UCI em todo o país, 729 das quais em Ática.

Porém, apesar disso e do avanço da campanha de vacinação e do prolongamento do confinamento parcial, que dura há quase cinco meses, a terceira vaga do vírus está a causar estragos no país mediterrânico.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.792.586 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.