Em declarações à Lusa, o independente Rui Moreira indicou que foi informado, há dois dias, pelo secretário de Estado da Mobilidade e coordenador do plano de combate à COVID-19 para a região Norte, Eduardo Pinheiro, de que Governo e a ‘task force’ do plano de vacinação decidiram utilizar o centro ‘drive-thru’(que permitirá que as pessoas entrem de carro nas estruturas sem precisar de saírem da viatura para serem vacinadas), tal como tinha sido proposto pela autarquia.

"Eu julgo que nós precisamos de mais qualquer coisa como cinco ou seis dias para ter aquilo a funcionar. Há questões logísticas que têm de ser articuladas", disse o autarca, acrescentando que a estrutura vai destinar-se a inocular pessoas que fizeram o agendamento automático da vacina.

A operacionalização do equipamento, que está pronto a utilizar desde fevereiro, ficará agora a cargo da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) em articulação com os parceiros, nomeadamente a Unilabs.

À Lusa, o autarca referiu que a Câmara prestará todo o apoio que foi pedido, nomeadamente a cedência das instalações e o policiamento.

Rui Moreira acrescentou Moreira que esta estrutura vai permitir diminuir a carga que estava a ser verificada e que era "excessiva", nomeadamente no Regimento de Transmissões do Exército.

No dia 24 de junho, dia do feriado de São João no Porto, a Câmara ativou os meios da proteção civil e dos bombeiros para apoiar quem aguardava na fila do centro de vacinação contra a COVID-19 instalado no Regimento de Transmissões do Exército, onde se têm registado longas filas de espera.

O memorando de entendimento com o Centro Hospitalar de São João, com vista à implementação de um centro de vacinação COVID-19 em regime ‘drive-thru’ no Queimódromo, foi aprovado pela Câmara do Porto em 05 de abril, mas o equipamento estava desde fevereiro pronto a ser operacionalizado.

A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 3.940.888 mortos no mundo, resultantes de mais de 181,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.096 pessoas e foram confirmados 879.557 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.