“Todos estes profissionais deveriam estar, nesta altura, a trabalhar com máscaras e luvas”, disse à agência Lusa o presidente da ASPAS, Luís Grabulho.

A associação enviou um comunicado aos associados a pedir que lhe sejam reportadas todas as situações, por forma a dirigir a informação para o Ministério da Saúde, no âmbito das medidas de prevenção e contenção da pandemia de Covid-19.

“Não é altura de atacarmos responsabilidades. É altura de nos unirmos, para todos juntos, tentarmos resolver o problema”, afirmou o dirigente associativo.

Criticou, porém, a falta de reserva de material de proteção nas unidades de saúde.

“Se os hospitais não fizeram ‘stock’, agora não conseguem comprar máscaras no mercado e têm de decidir quem as utiliza”, lamentou.

“Perante esta situação, que já vem da China desde o mês de dezembro, se nos tivéssemos acautelado não estaríamos com esta situação agora”, considerou o presidente da ASPAS.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.000 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 134.000 pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.