A atualização feita ontem pelos serviços de saúde também informa que o número de mortos associados à doença covid-19 foi de 112 pessoas nas últimas 24 horas.
O total de casos notificados desde o início da pandemia, há quase dois anos, é agora de 7.930.528 e já morreram 90.620 pessoas devido à doença.
A velocidade a que ocorrem os contágios teve um crescimento de quase 29 pontos nas últimas 24 horas, passando a incidência acumulada de 3.127,9 casos para 3.156,6 (ontem) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.
As comunidades autónomas com maior incidência são as de Navarra (6.903,8 casos), a do País Basco (6.531,1) e a de Aragão (6.046,4).
O número de doentes hospitalizados subiu para 17.269 (eram 17.028 na quarta-feira), o que corresponde a 13,9% da ocupação de camas hospitalares, encontrando-se 2.227 pacientes nas unidades de cuidados intensivos (2.228) que ocupam 23,6% das camas desses serviços.
A pressão hospitalar medida através da percentagem de ocupação de camas de doentes com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos é maior nas comunidades da Catalunha (43,0%), do País Basco (32,7) e de Aragão (32,5%).
O Ministério da Saúde espanhol também informou que 38,13 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (90,5% da população com mais de 12 anos) e 38,96 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (92,5%).
A Espanha fixou em 2,94 euros o preço máximo de venda nas farmácias dos testes de autodiagnóstico da doença covid-19, depois da polémica causada pela escassez e pelos preços elevados praticados durante a época do Natal.
A decisão foi tomada na Comissão Interministerial de Preços de Medicamentos, órgão colegial do Ministério da Saúde que inclui também representantes das comunidades autónomas espanholas, que têm autonomia no setor da saúde.
A medida entra em vigor no sábado, uma vez que seja publicada no Boletim Oficial do Estado (correspondente ao Diário da República em Portugal), de acordo com a ministra da Saúde, Carolina Darias.
As autoridades espanholas governamentais centrais e regionais chegaram a acordo para alargar a administração da dose de reforço da vacina contra a covid-19 aos maiores de 18 anos e para reduzir o intervalo entre a segunda inoculação e a dose de reforço da vacina para cinco meses (atualmente são seis).
A covid-19 provocou 5.511.146 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.203 pessoas e foram contabilizados 1.774.477 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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