As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 404 mortes desde segunda-feira atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 54.173.
O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a aumentar, passando de segunda para terça-feira de 689 para 714 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.
As regiões com os níveis mais elevados são as da Extremadura (1.412), Múrcia (1.140), Castela-Mancha (1.055), La Rioja (967), Comunidade Valenciana (984) e Madrid (804).
Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais 3.378 pessoas com a doença, das quais 669 na Comunidade Valenciana, 524 na Andaluzia, 504 na Catalunha e 456 em Madrid.
Em todo o país há 24.185 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 19% das camas, das quais 3.416 pacientes em unidades de cuidados intensivos, 34% das camas desse serviço.
O ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, reiterou hoje que as medidas em vigor no atual estado de emergência são “suficientes” para “combater o aumento de casos positivos” de covid-19 nas últimas semanas em Espanha.
Numa entrevista a uma rádio, Illa defendeu que se deve esperar para que as restrições em vigor façam efeito sobre a evolução da pandemia, antes de tomar uma decisão sobre uma eventual antecipação do recolher obrigatório para as 20:00, como é pedido por várias comunidades autónomas do país.
“Os instrumentos que existem, insisto, se forem utilizados corretamente, como estão a ser utilizados pelas comunidades autónomas, e se se esperar o tempo necessário para darem resultados, são suficientes, na opinião dos nossos peritos, para responder a este aumento de casos”, considerou o ministro.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.041.289 mortos resultantes de mais de 95,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.246 pessoas dos 566.958 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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