Portugal regista esta sexta-feira mais 1.822 casos de COVID-19 e seis óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.772 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.044.144 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.464 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 983.063 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 34,6% dos diagnósticos.

Nova variante "Mu" gerou onda mais mortal de COVID-19 na Colômbia
Nova variante "Mu" gerou onda mais mortal de COVID-19 na Colômbia
Ver artigo

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.599 (+2), seguida do Norte com 5.514 óbitos (+1), Centro (3.100, +3) e Alentejo (1.008, =). Pelo menos 438 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 41 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a descer

Em todo o território nacional, há 681 doentes internados, menos 14 do que ontem, e 136 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos quatro do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 43.309 casos ativos da infeção em Portugal — menos 648 do que ontem — e 43.520 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 533 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 404.864 (+586), seguida da região Norte (401.833, +630), da região Centro (139.268, +297), do Alentejo (37.540, +90) e do Algarve (40.284, +205).

Nos Açores existem 8.568 casos contabilizados (+1) e na Madeira 11.787 (+13).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 295,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 303,5 casos de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,96, inferior aos 0,98 registados de há dois dias.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,97. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
Matriz de risco da DGS Matriz de risco da DGS

COVID-19: Vacina portuguesa à espera de apoio estatal para avançar com ensaios clínicos
COVID-19: Vacina portuguesa à espera de apoio estatal para avançar com ensaios clínicos
Ver artigo

Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.602 (+4) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.808, +1), entre 60 e 69 anos (1.616, +1) entre 50 e 59 anos (510, = ), 40 e 49 anos (172, = ) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.323 são do sexo masculino e 8.449 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 169.969 169.572 infeções (+397), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 168.289 (+223), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 154.098 casos (+255). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 143.183 infeções reportadas (+184). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 111.761 (+312) e entre os 60 e os 69 anos soma 96.879 (+154).

Desde o início da pandemia, houve 481.840 homens infetados e 561.569 mulheres, sendo que se desconhece o género de 735 pessoas.

Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 fez pelo menos 4.539.397 mortos em todo o mundo desde que a doença foi detetada na República Popular da China, em dezembro de 2019, segundo um balanço da AFP com dados oficiais. Mais de 218.966.150 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Na quinta-feira, morreram mais 10.625 pessoas, vítimas de covid-19, e registaram-se 653.399 novos casos de infeção em todo o mundo. Os países com o maior número de mortes registadas nos relatórios mais recentes são os Estados Unidos, com mais 1.549 óbitos, o México (993) e a Rússia (799).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 643.669 óbitos e 39.549.299 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 581.914 mortes e 20.830.495 casos, a Índia, com 439.895 mortes (32.903.289 casos), o México, com 261.496 mortes (3.387.885 casos) e o Peru, com 198.364 mortes (2.152.118 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que lamenta o maior número de mortes em relação à população, com 602 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), Bósnia (300), Macedónia do Norte (287), República Checa (284) e Montenegro (276).

A América Latina e as Caraíbas totalizam hoje 1.444.902 mortes e 43.415.848 casos, a Europa 1.255.063 mortes (63.555.958 casos), a Ásia 785.922 mortes (50.585.531 casos), os Estados Unidos e Canadá 670.648 mortes (41.053.945 casos), a África 197.742 mortes (7.851.924 casos), o Médio Oriente 183.378 mortes (12.377.934 casos) e a Oceânia 1.742 mortes (125.019 casos).

Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.

Veja ainda: Estes são os 12 vírus mais letais do mundo