Portugal regista esta sexta-feira mais 696 casos de COVID-19 e quatro óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.979 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.069.975 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 802 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.021.495 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 35,2% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.674 (=), seguida do Norte com 5.556 óbitos (+1), Centro (3.146, +1) e Alentejo (1.025, +1). Pelo menos 464 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 357 doentes internados, menos nove do que ontem, e 67 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que o dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 30.501 casos ativos da infeção em Portugal — menos 110 do que ontem — e 27.400 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 47 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 413.750 (+202), seguida da região Norte (410.480 +245), da região Centro (142.966, +116), do Alentejo (38.903, +41) e do Algarve (42.724, +56). Nos Açores existem 8.862 casos contabilizados (+12) e na Madeira 12.290 (+24).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 101,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 105,6 casos de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,89, superior ao valor registado há dois dias, números que mantêm o país na zona verde da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,89. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.724 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.850, +1), entre 60 e 69 anos (1.641, +2) entre 50 e 59 anos (522, =), 40 e 49 anos (178, +1) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.429 são do sexo masculino e 8.550 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 174.180 (+93) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 171.888 (+101), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 157.762 (+106). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 146.218 (+83) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 115.019 (+55) e entre os 60 e os 69 anos soma 99.146 (+71).
Desde o início da pandemia, houve 494.350 homens infetados e 574.892 mulheres, sendo que se desconhece o género de 733 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.780.108 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 233.723.290 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na quinta-feira, foram registadas 8.840 mortes e 489.342 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus relatórios mais recentes foram os Estados Unidos, com 2.694 novas mortes, a Rússia (887) e o Brasil (627).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com 697.695 mortes para 43.459.844 casos, de acordo com dados avançados pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 596.749 mortes e 21.427.073 casos, a Índia, com 448.339 mortes (33.766.707 casos), o México, com 277.505 mortes (3.664.223 casos) e a Rússia, com 208.142 mortos (7.535.548 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 605 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia-Herzegovina (323), Macedónia do Norte (320), Hungria (313), Montenegro (306) e Bulgária (300).
A América Latina e Caraíbas totalizaram hoje 1.489.840 mortes para 44.954.271 casos, a Europa 1.312.329 mortes (67.862.834 casos), a Ásia 840.620 mortes (53.971.660 casos), os Estados Unidos e Canadá 725.516 mortes (45.080.677 casos), a África 210.704 mortes (8.300.184 casos), o Médio Oriente 198.925 mortes (13.373.112 casos) e a Oceânia 2.174 mortes (180.555 casos).
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