Portugal regista esta terça-feira mais 2.706 casos de COVID-19 e quatro óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.219 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 935.246 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 4.451 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 867.540 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.196 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 44,2% do total de diagnósticos.

Novo teste PCR permite obter resultado no próprio dia
Novo teste PCR permite obter resultado no próprio dia
Ver artigo

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.343 (+2), seguida do Norte com 5.383 óbitos (+1), Centro (3.035, =) e Alentejo (976, =). Pelo menos 378 (+1) mortos foram registadas no Algarve.

Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 70 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a subir

Em todo o território nacional, há 854 doentes internados, mais três do que ontem, e 177 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos quatro do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 50.487 casos ativos da infeção em Portugal — menos 1.749 que ontem — e 80.940 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.057 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 365.811 (+1.196), seguida da região Norte (362.993, +953), da região Centro (126.779, +219), do Alentejo (32.541, +77) e do Algarve (29.967, +199).

Nos Açores existem 6.869 casos contabilizados (+23) e na Madeira 10.286 (+39).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 391,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,10.

No território continental, o R(t) está nos 1,10. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
Matriz de risco da DGS

COVID-19: Primeiro-ministro prevê "libertação total da sociedade" no fim do verão
COVID-19: Primeiro-ministro prevê "libertação total da sociedade" no fim do verão
Ver artigo

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.283 (+2) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.685, =), entre 60 e 69 anos (1.556, +2) entre 50 e 59 anos (477), 40 e 49 anos (157) e entre 30 e 39 anos (45, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.038 são do sexo masculino e 8.181 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 154.864 (+413) casos, seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 142.447 infeções (+643), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 137.812 (+517). Logo depois surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 133.530 casos infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 91.181 casos (+402) e entre os 60 e os 69 anos soma 91.005 (+124).

Desde o início da pandemia, houve 428.339 homens infetados e 506.283 mulheres, sendo que se desconhece o género de 624 pessoas.

Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 já fez pelo menos 4.100.352 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, no final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 190.824.510 pessoas foram infetadas pelo coronavírus Sars-Cov-2 em todo o mundo, segundo o balanço de hoje com base em fontes oficiais.

Na segunda-feira, registaram-se 7.133 mortes e 488.811 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Indonésia (1.280), a Rússia (784) e o Brasil (542).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 609.231 mortes e 34.132.079 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 542.756 mortes e 19.391.845 casos, a Índia, com 414.482 mortes (31.174.322 casos), o México, com 236.469 mortes (2.664.444 casos) e o Peru, com 195.243 mortes (2.094.445 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 592 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263)

Em termos de regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas totalizaram 1.332.956 mortes para 39.579.076 casos, a Europa 1.188.830 mortes (56.604.174 casos), os Estados Unidos e Canadá 635.731 mortes (35.555.665 casos), a Ásia 627.408 mortes (42.797.928 casos), África 158.642 mortes (6.266.082 casos), Médio Oriente 155.553 mortes (9.951.445 casos) e a Oceânia 1.232 mortes (70.149 casos).

Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.

Veja ainda: Estes são os 12 vírus mais letais do mundo