Portugal regista esta sexta-feira mais 930 casos de COVID-19 e oito óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.125 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.083.651 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 678 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.034.721 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 40,5% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.713 (+1), seguida do Norte com 5.591 óbitos (+2), Centro (3.176, +2) e Alentejo (1.051, +2). Pelo menos 477 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 44 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 73 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 284 doentes internados, menos quatro do que ontem, e 60 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais dois do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 30.805 casos ativos da infeção em Portugal — mais 244 do que ontem — e 20.931 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 354 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 418.519 (+377), seguida da região Norte (414.422 +223), da região Centro (145.457, +186), do Alentejo (39.943, +53) e do Algarve (43.572, +52). Nos Açores existem 9.213 casos contabilizados (+17) e na Madeira 12.525 (+22).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 86,1 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – superior aos 84,4 casos de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,02, igual ao valor de há dois dias. Com estes valores, o país está fora do quadrante verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,02. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.825 (+4) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.881, +4), entre 60 e 69 anos (1.649, = ) entre 50 e 59 anos (523, =), 40 e 49 anos (182, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.507 são do sexo masculino e 8.618 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 176.480 infeções (+138), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 173.779 (+131), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 159.706 (+121). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 147.780 (+120) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 116.377 (+91), entre os 60 e os 69 anos soma 100.375 (+84) e a com 80 ou mais anos totaliza 76.973 (+71) casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 67.699 (+94) infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 501.129 homens infetados e 581.780 mulheres, sendo que se desconhece o género de 742 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 4.926.579 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse. Mais de 242.393.310 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.

Na quinta-feira, registaram-se 7.387 mortes e 449.791 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram os Estados Unidos (1.812), a Rússia (1.064) e a Ucrânia (546).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 733.218 mortes e 45.301.092 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 604.679 mortes e 21.697.341 casos, a Índia, com 453.042 mortes (34.143.236 casos), o México, com 285.669 mortes (3.772.556 casos) e a Rússia, com 228.453 mortes (8.168.305 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 607 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia (344), Macedónia do Norte (337), Montenegro (327), a Bulgária (327) e a República Checa (315).

Em termos de regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas totalizam 1.512.762 mortes para 45.653.856 casos, a Europa 1.366.679 mortes (71.928.513 casos), a Ásia 860.322 mortes (55.340.236 casos), os Estados Unidos e Canadá 761.871 mortes (46.992.403 casos), a África 216.423 mortes (8.456.873 casos), o Médio Oriente 205.919 mortes (13.786.823 casos) e a Oceânia 2.593 mortes (234.614 casos).

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