Portugal regista esta segunda-feira mais 230 casos de COVID-19 e um óbito associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.955 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.067.175 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 479 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.017.935 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 33,9% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.670 (=), seguida do Norte com 5.550 óbitos (+1), Centro (3.141, = ) e Alentejo (1.022, =). Pelo menos 458 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 420 doentes internados, mais cinco do que ontem, e 79 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos quatro do que o dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 31.285 casos ativos da infeção em Portugal — menos 250 do que ontem — e 27.845 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 452 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 412.788 (+78), seguida da região Norte (409.625 +54), da região Centro (142.543, +17), do Alentejo (38.725, +38) e do Algarve (42.480, +35). Nos Açores existem 8.806 casos contabilizados (+5) e na Madeira 12.208 (+3).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 111,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 127,3 casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,85, superior ao valor registado há três dias, números que colocam o país na zona verde da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,84. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.711 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.846), entre 60 e 69 anos (1.635) entre 50 e 59 anos (522), 40 e 49 anos (177) e entre 30 e 39 anos (46). Há ainda 13 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e três entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.414 são do sexo masculino e 8.541 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 173.855 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 171.510, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 157.365. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 145.883 infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 114.744 e entre os 60 e os 69 anos soma 98.847.
Desde o início da pandemia, houve 492.982 homens infetados e 573.459 mulheres, sendo que se desconhece o género de 734 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou pelo menos 4.744.890 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço feito hoje pela agência France-Presse (AFP) a partir de fontes oficiais. Mais de 231.740.830 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde então, quando o gabinete da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China declarou a doença.
No domingo, registaram-se no mundo 4.602 mortes e 325.362 novos casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, que provoca a doença da covid-19. Os países que registaram mais novas mortes nos seus balanços foram a Rússia (779), os Estados Unidos (289) e o Irão (288).
Desde o início da pandemia que os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em número de mortes como de casos, com 688.033 mortos em 42.931.410 casos confirmados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. A seguir aos EUA, os países mais afetados são o Brasil, com 594.443 mortes (21.351.972 casos), a Índia, com 447.194 mortos (33.678.786 casos), o México, com 275.450 mortos (3.632.800 casos), e a Rússia, com 204.679 mortos (7.443.149 casos).
Entre os países mais duramente atingidos, o Peru é o que declara o maior número de mortos em relação à população, com 604 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguindo-se a Bósnia (318), a Macedónia do Norte (316), a Hungria (312), o Montenegro (301) e a Bulgária (294).
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje, pelas 11:00 em Lisboa, 1.483.741 mortes (44.756.793 casos), a Europa 1.302.904 mortes (67.169.675 casos), a Ásia 834.398 mortes (53.594.389 casos), os EUA e o Canadá 715.678 mortes (44.532.817 casos), a África 208.797 mortes (8.243.424 casos), o Médio Oriente 197.310 mortes (13.274.036 casos) e a Oceânia 2.062 mortes (169.704 casos).
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