Portugal contabilizou até esta segunda-feira 2.198 mortes associadas à COVID-19 e 101.860 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

Em relação a ontem, registaram-se mais 17 óbitos, 1.949 infetados e 966 recuperados. Ao todo há 59.966 casos de recuperação assinalados em território nacional.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 971 óbitos (+12 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (884 +3), Centro (279 +2) e Alentejo (27 =). Pelo menos 22 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 1.174 doentes internados, mais 88 que ontem, e 165 em unidades de cuidados intensivos, mais 10 do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 39.696 casos ativos da infeção em Portugal - mais 966 que ontem - e 55.425 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 574 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 48.161 (+749), seguida da região Norte (40.436 +987), da região Centro (8.347 +133), do Algarve (2.231 +32) e do Alentejo (2.026 +35). Nos Açores, existem 325 casos confirmados (+7) e na Madeira 334 (+6).

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Relativamente aos concelhos, Lisboa continua assim a registar o maior número de infeções pelo coronavírus, com 8.241 casos, seguido de Sintra (6.763), Loures (3.891), Amadora (3.472), Vila Nova de Gaia (2.888), Porto (2.884), Odivelas (2.676), Cascais (2.695), Oeiras (1.941), Vila Franca de Xira (2.007), Matosinhos (1.929), Braga (1.819), Guimarães (1772), Almada (1.660), Seixal (1.603), Gondomar (1.523), Maia (1.418), Paços de Ferreira (1.303), Valongo (1.160), Vila do Conde (1.054), Vila Nova de Famalicão (1.021), Lousada (919) Coimbra (896), Paredes (890), Santa Maria da Feira (884), Felgueiras (788), Mafra (781) e Ovar (776).

Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.473 (+12) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (433 +3), entre 60 e 69 anos (192 +2), entre 50 e 59 anos (67 :smiley: e 40 e 49 anos (25 +1).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.110 (+10) são do sexo masculino e 1.088 do feminino (+7).

A faixa etária entre os 20 e os 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 16.965 (+360), seguida da faixa etária entre os 40 e os 49 anos, com 16.680 (+343) e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 16.576 (+298).

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 46.400 (+ 916) homens infetados e 55.460 (+1.033) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 157 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Mais de 40 milhões de casos em todo o mundo, 2,5 milhões numa semana

Mais de 40 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus foram oficialmente registados em todo o mundo desde o início da pandemia, dos quais 2,5 milhões nos últimos sete dias, o número mais alto declarado numa só semana.

No total, já foram registados pelo menos 40.000.234 casos, incluindo 1.113.896 mortes, segundo uma contagem feita pela agência de notícias francesa AFP até às 07:15 (06:15 em Lisboa).

Mais de metade dos casos foram contabilizados nos Estados Unidos, Índia e Brasil, os três países mais afetados pelo novo coronavírus e que contam, respetivamente, 8.154.935 casos (219.674 mortes), 7.550.273 infeções (114.610 mortes) e 5.235.344 casos (153.905 mortes).

A subida do número de infeções pode ser parcialmente explicada pelo aumento acentuado no número de testes realizados em vários países.

Apesar desse aumento, muitos casos menos graves ou assintomáticos permanecem não detetados.

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