Portugal regista esta quinta-feira mais 1.233 casos de COVID-19 e dois óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.057 pessoas com a doença em Portugal e foram identificados 862.926 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 804 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 65% do total de diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.234 (+1), seguida do Norte com 5.361 óbitos (+1), Centro (3.025, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 364 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 33 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 69 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 364 doentes internados, mais 13 do que ontem, e 88 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais cinco do que na quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 26.817 casos ativos da infeção em Portugal — mais 569 que ontem — e 33.732 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.445 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
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A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 343.006 (+196), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (328.773, +804), da região Centro (120.772, +81), do Alentejo (30.547, +47) e do Algarve (22.852, +73).

Nos Açores existem 5.863 casos contabilizados (+20) e na Madeira 9.815 (+12).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 91,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,12.

No território continental, o R(t) está em 1,13. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.198 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.641, +2), entre 60 e 69 anos (1.536, =), entre 50 e 59 anos (467, =), 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (44, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.956 são do sexo masculino e 8.101 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 143.241 (+197) casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 127.359 (+163) casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 124.465 (+229). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 124.397 (+246) infeções.

Desde o início da pandemia, houve 392.030 homens infetados e 469.195 mulheres, sendo que se desconhece o género de 403 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 3.835.238 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 176.966.040 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.  Na quarta-feira, 10.887 novas mortes e 401.224 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus levantamentos mais recentes são o Brasil com 2.997 novas mortes, Índia (2.330) e Argentina (646). Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 600.653 mortes em 33.498.511 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 493.693 mortes e 17.628.588 casos, a Índia com 381.903 óbitos (29.700.313 casos), o México com 230.624 mortes (2.463.390 casos) e o Peru com 189.522 óbitos (2.015.190 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 575 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (310), Bósnia-Herzegovina (293), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).

A Europa totalizou hoje para 1.154.599 mortes para 53.753.453 casos, a América Latina e Caraíbas 1.222.889 óbitos (35.476.483), os Estados Unidos e Canadá 626.644 mortes (34.903.306 casos), a Ásia 547.080 óbitos (38.692.390 casos), o Médio Oriente 147.033 mortes (8.981.560 casos), a África 135.885 óbitos (5.107.939 casos) e a Oceania 1.108 mortes (50.913 casos).

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