A nota refere ainda que o estabelecimento prisional feminino de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, está a fabricar material de proteção individual contra a covid-19.

Uma empresa reconverteu a produção “e as reclusas estão agora a produzir material de proteção (máscaras, manguitos, batas, fatos) para consumo interno da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, adianta o ministério.

A produção deste material será canalizada para o Hospital Prisional, que o redistribuirá pelas outras unidades orgânicas, tendo em conta a especificidade de cada uma.

O comunicado não indica quem serão os utilizadores das máscaras, se apenas guardas prisionais e outro pessoal que trabalha nas cadeias ou também os reclusos.

Entretanto, fonte sindical disse à agência Lusa que o subdiretor da direção-geral se deslocou no fim de semana à cadeia de Custoias e levou uma caixa de máscaras produzidas pelas reclusas de Santa Cruz do Bispo que já trabalhavam para a empresa Legaltex na produção de sacos para cadáveres.

No domingo havia três infetados pelo novo coronavírus no sistema prisional, um deles um guarda prisional e outro uma auxiliar de ação médica.

O outro caso é o de uma mulher detida na quinta-feira junto à fronteira do Caia, em Elvas (Portalegre), que está internada no hospital prisional de Caxias.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 140 mortes, mais 21 do que na véspera (+17,6%), e 6.408 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 446 em relação a domingo (+7,5%).

Dos infetados, 571 estão internados, 164 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 43 doentes que já recuperaram.