A maioria das 397 novas infeções foram registadas na área metropolitana de Seul, onde reside a maioria da população de um país com 51 milhões de habitantes, referiu o Centro de Controlo de Doenças coreano.
As autoridades advertiram que, no caso de um novo aumento rápido de casos, as medidas de distanciamento físico poderão ser ainda mais restritivas.
“A situação é muito grave e séria, porque estamos à beira de uma epidemia nacional”, afirmou à comunicação social o diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças coreano, Jung Eun-kyeong.
O responsável pediu aos moradores para que permaneçam nas suas casas, sempre que possível, numa altura em que medidas mais restritivas foram reforçadas na região de Seul, na semana passada, e estendidas ao resto do país no sábado.
Grandes concentrações de pessoas foram proibidas, bares de karaoke foram obrigados a fechar, assim como todas as praias do país.
A partir da noite de hoje para segunda-feira, o uso de máscara vai passar a ser obrigatório tanto em locais fechados como nos bairros mais frequentados da capital.
Até ao momento, a Coreia do sul conta com 17.399 casos, metade dos quais na área metropolitana de Seul, e 309 mortes.
Em fevereiro, a Coreia do Sul era o segundo país mais atingido pela pandemia, depois da China, mas as autoridades sul-coreanas conseguiram controlar a situação, através de uma estratégia de testes e rastreios.
A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 800 mil mortos e infetou mais de 23 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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