Já se discute no bloco europeu a compra da uma futura vacina para a prevenção da COVID-19. Nas negociações ao nível europeu, o Ministério da Saúde de Portugal está representado pela autoridade do medicamento, o Infarmed, mas as perspetivas são pouco claras, segundo a ministra Marta Temido.
"Há vários cenários em cima da mesa", disse em entrevista esta manhã à TSF.
Face às incertezas nas negociações europeias, Marta Temido adiantou que não sabe ainda quanto vai custar a vacina ao Estado, nem se será incluída no plano nacional de vacinação. "Ainda está a ser estudado do ponto de vista técnico", referiu.
A responsável pela pasta da Saúde afirmou ainda que a prioridade do Governo em 2021 é reforçar os centros de saúde, dotando-o de mais valências nos cuidados primários.
Outro objetivo é a conclusão da rede de cuidados continuados, que implica a construção de mais de cinco mil unidades, que serão geridas por privados ou pelo setor social, em serviços contratualizados com o Estado.
Em Portugal, morreram 1.705 pessoas das 49.379 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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