A Comissão Nacional de Saúde da China disse que 3.507 novos casos de infeção local foram identificados, muito acima dos 1.337 no dia anterior.
A situação mais preocupante encontra-se na província de Jilin, no nordeste do país, na fronteira com a Coreia do Norte, onde foram detetadas mais de 3.000 novas infeções, incluindo 2.601 casos locais.
Surtos menores surgiram em todo o país, inclusive nas principais cidades: Pequim, Xangai e Shenzhen.
Nos últimos dias, dezenas de milhões de habitantes do país mais populoso do mundo foram colocados em quarentena em casa, nomeadamente em Shenzhen, uma metrópole tecnológica de 17 milhões de habitantes situada no sul da China, às portas de Hong Kong.
Medidas que levaram à suspensão das operações em muitas fábricas em Shenzhen, incluindo as da gigante taiwanesa Foxconn, principal fornecedora da marca de telemóveis Apple.
A China, onde o coronavírus foi detetado pela primeira vez no final de 2019, conseguiu conter em grande parte a pandemia recorrendo a medidas rigorosas de contenção, mas a variante Ómicron deu origem nos últimos meses a vários surtos em todo o país.
Desde o início da pandemia, a China registou cerca de 120.000 casos de covid-19, com 4.636 mortes, a última das quais data do início de 2021.
A covid-19 provocou pelo menos 6.011.769 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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