Até à meia-noite de quinta-feira (16:00 horas de quarta-feira, em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu para 3.176, após terem sido contabilizadas mais sete vítimas fatais. No total, o país soma 80.813 infetados.

A Comissão Nacional de Saúde informou que até à data 64.111 pessoas receberam alta após terem superado a doença. 

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Seis mortes ocorreram na província de Hubei, epicentro da epidemia, onde surgiram também cinco dos oito novos casos detetados a nível nacional.

Esses oito casos foram detetados na capital de Hubei, a cidade de Wuhan, de onde o vírus começou a propagar-se, e sob quarentena desde 23 de janeiro passado.

No total, Hubei soma 3.062 mortes e 67.786 casos de infeção.

Nas últimas 24 horas, foram detetados três casos "importados".

Segundo dados oficiais, 678.088 pessoas que tiveram contacto próximo com os infetados foram monitorizadas clinicamente desde o início do surto, entre as quais 12.161 ainda estão sob observação.

Uma das prioridades das autoridades chinesas é agora "protegerem-se contra a importação" de infeções de outros países, à medida que Itália, Irão ou Coreia do Sul lidam com um rápido aumento no número de infetados.

O surto de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos, entre mais de 131 mil pessoas infetadas numa centena de países e territórios.

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